A CHUVA ERA A ÚNICA COMPANHIA DAQUELA PRAÇA VELHA
A Chuva era a única companhia
daquela praça vazia.
Aquela praça em que falecera com
o tempo, carregando assim, as alegrias e as tristezas de momentos em que guarda
na sua memória.
Aquela praça em que há alguns
anos atrás, fora a parte da cidade em que tivera vida. As crianças e os jovens
imploravam para ir visitar aquele lugar.
Aquela praça em que, outrora fora
o ponto de encontro dos namoros da escola.
Aquela praça em que, os
habitantes da cidade lutavam entre si para ganhar o seu espaço e, a sua
atenção.
Aquela praça que, após todas as
modificações “obrigatórias” do tempo, foi-se tornando como as pessoas: Idosa,
rugosa e, calada. A multidão que, por ali passara fazia questão de,
simplesmente a ignorar.
O que as pessoas, em geral, não
entendem é que, um dia todos seremos modificados com o tempo, com a experiência
e, as posteriores alegrias e desamores e, … um dia a tão “desinteressante”
praça será, como cada um de nós e, vamos louvar para que a chuva não seja, a
única companhia e amiga como aquela praça.
Este foi um texto que participei em dezembro passado num Concurso Literário. Por nunca o ter partilhado e, achei o "timing" para o partilhar.
A mensagem que pretendi no fundo transmitir foi que:
- Por vezes, as pessoas com as novas amizades esquecem-se de quem um dia lhe pôs as mãos;
- Em alguns casos, tanto focamos num objetivo que, quando o perdemos, sentimo-nos sozinhos "numa praça vazia", sem termos algum ombro amigo por perto para nos aparar.
Espero que tenham gostado do texto, da partilha e da entrega que coloco sempre a cada artigo que partilho.
Aproveitem para partilhar a vossa opinião sobre o que é para vós uma "praça vazia" no contexto da reflexão :)
Beijinhos e, até à próxima,
Nos comentários poderá deixar a sua análise, sugestão ou crítica. Não se preocupe! O seu comentário irá para aprovação :)
Comentários
Enviar um comentário