LIVRO : GANHEI UMA VIDA QUANDO TE PERDI , RAUL MINH'ALMA [OPINIÃO]




Olá, booklovers! 

Espero que esteja tudo bem convosco. 

Para quem segue-me no instagram (@tudosoblinhas) já partilhei que, desde o primeiro romance lançado pelo Raul que fiquei fã. "Ganhei uma vida quando te perdi", o mais recente trabalho do autor português, quando foi lançado fiquei em pulgas para o ter. Eu praticamente comprei-o no mês seguinte quando foi lançado e, já tive a 5.ª edição do título, o que deve dizer algo em relação à escrita do Raul e o quanto este jovem autor português é promissor. 

A minha expetativa antes de ler Ganhei uma vida quando te perdi, é que seria uma história de amor destrutivo em que uma das personagens enriqueceu-se após ter abandonado a outra pessoa, fruto, talvez, de um amor doentio. 

Será que estarei correta? 

Vamos conhecer um pouco mais sobre o livro e a minha opinião… 





Ficha Técnica: 

Título Original: Ganhei uma vida quando te perdi 
Autor: Raul Minh'Alma | Editora: Manuscrito (Chancela da Editorial Presença)
Género: Romance | 1.ª Edição em novembro de 2019
Número de páginas: 312 | ISBN 978-989-8975-27-0
Lido em janeiro/2020





Sinopse: 

"Como é que se esquece alguém? 

Quando Alice decide esquecer Gustavo, depois de este a ter magoado, procura Artur, um homem sábio e misterioso que tem o dom de apagar, temporariamente, as memórias associadas a uma pessoa. 

No entanto, Alice estava longe de imaginar as consequências que essa decisão iria trazer para a sua vida, principalmente depois de se apaixonar por Rodrigo. 

Agora tinha mais uma difícil decisão em mãos: enfrentar o passado, ou viver este novo amor que, depois de ter apagado parte das suas memórias, poderia não passar de uma mera ilusão…"




Opinião do livro… 

Este é o segundo livro/romance que leio do Raul. Por norma gosto de ler autores jovens portugueses de forma a dar o meu contributo aos meus e, quem está de "dentro". 

Este, à semelhança do primeiro livro que li "Foi sem querer que te quis" contém o mesmo estilo que, penso ser próprio do autor. Ou seja, com um início lento e ao longo da leitura vamos aumentando de velocidade tanto de leitura, como nos mistérios que vão aparecendo ao longo da narrativa. 

"O melhor é fechar os olhos e permitir que o seu coração escolha, porque o coração sabe quem é que deve amar, os olhos é que nos criam incertezas."

(Pág. 144)



Confesso ser uma bela história. Muito bem escrita. E, sim, é um romance que nos dá algumas lições de vida pelo sr. Artur, na qual foi ganho o meu respeito ao longo da história. 

É um romance com alguma criatividade e originalidade, mas a meio do livro achei alguns capítulos um pouco repetitivos e, parecia não sair dali. 


É um livro, como disse com algumas lições de vida que, ajuda - de certo modo - a colocar-nos de lado as coisas insignificantes e a dar importância a nós próprios (Amor próprio). 

Além de amor próprio, o livro também fala de diferentes tipos de amor (entre namorados, pais e filhos, entre amigos).


Resumidamente, o sr. Artur refere a certa altura que há situações na nossa vida em que devemos colocar um ponto final e, mudar de parágrafo, além de toda a dor interior que isso causa, só ajudará o ser Humano a crescer.
Por vezes, custa-nos virar a página, mas é o melhor remédio para seguirmos em frente e, ganharmos uma vida quando supostamente perdemos alguém. 


Quase diria, pela idade das personagens que seria um Young-Adult, mas as mensagens transmitidas são situações do nosso dia-a-dia, apesar de ter achado o enredo impossível de acontecer. Pelo menos que eu tenha conhecimento. Gostei muito do sr. Artur e, também do Rodrigo pela forma genuína e intensa de gostar do próximo. Enquanto, a Alice - personagem principal - tive a certa altura a perceção que seria quase uma miúda e, não uma mulher de vinte e poucos anos. 



"O autor bestseller Raul Minh'Alma, líder dos tops nacionais de vendas, traz-nos um romance arrebatador onde nos explica como fazer de um fim um novo começo e de uma perda uma grande conquista."

Contudo, gostei mais do romance anterior do autor e, tinha uma curiosidade enorme com este título que, à medida que fui lendo, desvaneceu-se. Além disso, acho que a sinopse revela demasiado da história, o que pode ter influenciado o encanto.


"Há chaves que nunca vão abrir a porta que nós queremos e tu és a chave que nunca iria a porta da minha felicidade."
(Pag. 282)



"O livro que te vai ajudar a esquecer quem não te merece."


Avaliação: 3 * / 5 



Apesar de tudo, não foi uma leitura que convenceu-me de todo. Gostei, teve o seu prepósito que um livro tem que, é o entretenimento mas não tocou-me de todo. Todavia, recomendo a leitura deste título a todos os amantes não só de literatura nacional, mas a todos que gostem de ler um autor nacional, bem escrito e, com um enredo no mínimo interessante.


No final, confesso que, surpreendi-me, pois não estava à espera daquelas últimas páginas. Pois, estava a prender-me ao acontecimento principal do enredo (ficção) e, das mensagens transmitidas mas, não foi um livro que diga que trouxe-me algo de novo, porque… Não! Confesso que, estava à espera de mais. 

Espero que tenham gostado da partilha de mais uma leitura que fiz em janeiro. Ultimamente sei que, estou um pouco atrasada com as opiniões, mas a seu tempo tudo será publicado. Também em abril, penso fazer novamente o projeto #alldaysonapril em que, todos os dias temos de ter conteúdo e partilhar nas redes sociais associando o hastang e, também contribuir para a nossa criatividade enquanto criadores de conteúdo.
O que acham da ideia?
Em agosto do ano passado fiz o desafio #alldaysonaugust, caso pretendam pesquisar.
Um beijinho e, até à próxima!




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Comentários

  1. Do Raul Minh'alma só li dois livros: Mistérios de Santiago que para mim é o melhor dele e Fome que achei uma seca, detesto livros de frases. Este novo ainda não li, quem sabe não dê uma oportunidade.

    Beijinhos!

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    Respostas
    1. Olá, Ana!
      Pois. Concordo contigo. Gosto muito de livros que tenham uma história. Conteúdo. Estava com muitas expetativas para este livro que, de certo modo, não foram correspondidas.
      Beijinhos

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  2. Como é possível gostar-se tanto de frases feitas e nenhuma criatividade? Por isso, há vários erros de português na apreciação do livro.

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    Respostas
    1. Olá!
      Talvez tenha de ler toda a opinião para retirar a sua conclusão :)
      Tenha um bom dia ! :)
      Abraço

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  3. É pena não teres gostado tanto como esperavas.
    Eu recebi-o no Natal, contudo já tinha alguns livros para ler e então ainda não peguei nele. Mas quero muito ler, e cheira-me que me vai trazer grandes lições (:

    http://arrblogs.blogspot.com/

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    Respostas
    1. Olá, Ângela!
      Espero que a tua leitura seja mais prazerosa do que a minha.
      Beijinhos

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