LIVRO : CIÚME | AUGUSTO CURY [OPINIÃO]

Olá a todos!

Espero encontrar-vos bem.

Como sabem, gosto muito de ler livros de autoajuda. Sinto que, enriquece-me tanto a nível pessoal. Já tinha lido o Livro do autor "Gestão da Emoção" (Opinião Aqui ) e, gostei muito. Por vezes, quando falamos de emoções, podemos ter todas as teorias e técnicas, mas aplicar é mais difícil. É o nosso desafio diário, por assim dizer.

Em relação a este título "O ciúme" não é que o seja, pelo menos não em demasia, mas é um assunto que interessa-me. Tenho uma opinião muito liberal, por assim dizer, e, pretendo de todo "confirmar" se mais alguém pensa como eu. Nada melhor do que Augusto Cury para dar-me a resposta que necessito.

Será que consegui encontrar respostas?

Vamos conhecer um pouco mais o livro…

 

Ficha Técnica:

Título Original: Ansiedade 3 - Ciúme : O medo da perda acelera a perda |

 Título Português: Ciúme

Autor: Augusto Cury | Editora: Pergaminho (Bertrand Editora)

Género: Auto-Ajuda; Desenvolvimento Pessoal | 1.ª Edição em março de 2019

Número de páginas: 120 | ISBN 978-989-687-487-2

Lido em fevereiro/2020
 

Sinopse:

"Durante muito tempo, o ciúme era visto como um sinal de amor, mesmo quando era doentio e causava apenas sofrimento - tanto para quem o sentia como para quem dele era vítima. Chegou a dizer-se : "O ciúmes é o tempero da relação." Mas os tempos mudaram, e hoje sabemos reconhecer que o ciúme não é sinal de uma relação emocionante, mas de uma relação doente. À pessoa que sente ciúme falta uma coisa essencial, algo que a completa e lhe permite ser feliz sem outra pessoa: a autoestima. Ao longo destas páginas, o psiquiatra e escritor Augusto Cury traz à tona as várias facetas desse sentimento que divide opiniões e ressalta que, embora exista ciúme sadio - caracterizado pelo desejo de estar próximo de quem se ama -, é ténue a linha que divide o amor ao próximo e a falta de amor-próprio. A pessoa que sente ciúme abandonou-se a si própria, e por isso procura no outro aquilo que não é capaz de dar a si mesma. Com lições simples como "Tenha um romance com a  sua história antes de se relacionar com outra pessoa", "Seja transparente" ou "Não seja um carrasco de si mesmo", o leitor aprenderá a proteger a sua emoção e criar uma relação saudável consigo próprio, em primeiro lugar, e só depois com todos os que o rodeiam. Afinal, o ciúme não está restrito apenas aos casais; pais, filhos, amigos, todos podem ser afetados por esse sentimento que encarcera as relações."
 

Opinião do livro…

Este era um livro que estava parado há algum tempo na minha estante e, como disse, tinha curiosidade em lê-lo.

 

 

Após ter conhecimento do género do autor Augusto Cury, senti necessidade não só de o conhecer, mas tentar aprender algo com leituras no âmbito do desenvolvimento pessoal.

 

 

Além de ser um livro que não consigamos de todo ler na nossa mesa de cabeceira e lermos após um dia cansativo e com rotinas diárias à mistura, assumo que é um género que todos nós deveríamos ler. Nem que seja para termos mais a noção de como cuidar de nós ou de quem gostamos muito.

 

 

 

"Conviva com milhares de animais e talvez nunca seja magoado;

conviva com um ser humano e, mais cedo ou mais tarde, sairá frustrado e frustrará. Só existem almas gémeas quando estas não moram debaixo do mesmo teto. Não se iluda: As pessoas só se entendem lindamente quando não moram juntas, quando têm apenas encontros casuais!"

(Pag. 7)

 

É um bom livro e, por incrível que pareça, achei este título e as questões abordadas ao longo das páginas pelo autor, mais pertinente e de certa forma, didático.

 

 

O autor exemplifica através de acontecimentos decorrentes no dia-a-dia várias questões do ciúme, não só pela nossa cara metade, mas também pela família e/ou colegas de trabalho ou do nosso âmbito social e, gostei muito dessa parte.

 

 

"Dialogar não é conversar. Conversar é falar sobre o trivial, dialogar é falar sobre o essencial. Conversar é falar sobre o mundo em que estamos, dialogar é falar sobre o mundo que somos. (…) Portanto, dialogar e expor o próprio ser à pessoa amada é transferir para o outro o capital das experiências."

(Pag. 94)

Este tipo de livros não é algo que se lê numa só "assentada" pois não tem uma leitura fluída. O autor "obriga-nos" a refletir sobre cada citação ou assunto que aborda.

 

 

Achei também interessante quando é realçado as "vacinas" contra o ciúme ou da falta de amor próprio.

Avaliação: 4 * / 5

"Quem tem crises de ciúmes, mais do que perder quem ama, perde-se primeiro a si próprio, perde o autocontrolo. Em poucos minutos, uma pessoa angustiada pelo ciúme, que nos seus embates deseja ansiosamente mudar o outro, não só esgota o planeta emoção da sua mulher, do seu marido ou namorado, como, e principalmente, o seu próprio cérebro."

(Pag. 103)

 

Para quem gosta deste tipo de livros ou tem curiosidade sobre o nosso mundo interior, aconselho a leitura deste título e, também "A Gestão da Emoção" do autor. São bons livros que ajudam-nos a conhecer um pouco do "background" do pensamento do outro e, de certo modo, dão-nos várias dicas em como devemos responder mediante vários comportamentos que acontecem connosco com a maior naturalidade.

 

 

Espero que tenham gostado da minha sugestão de leitura. Aproveitem para dizerem-me se têm por hábito ler este tipo de livros ou se têm curiosidade. Como sempre, gostarei muito de ouvir-vos.

Um beijinho grande e, até á próxima!

Subscreva o Blog Tudo sob Linhas by Email

Enter your email address: Delivered by FeedBurner

Nos comentários poderá deixar a sua análise, sugestão ou crítica.