OS AMORES VIRTUAIS | PEQUENO CONTO

 
 
 
 
Anastácia, uma adolescente, bonita, muito bem-sucedida no liceu onde os seus pais orgulhavam-se com facilidade do seu desempenho e, comportamento. A nível de objetos tinha tudo o quão desejava, porém, sentia-se muito sozinha.
Começou a frequentar chats online inoportunamente. Falara com imensos com os seus “amigos”. Entretanto teve um rapaz com a sua idade e, a sua fotografia aparentava ser um jovem semelhante a si que lhe era especial. Preocupava-se imenso com ela e, certo dia, sentiu que não conseguia estar tanto tempo sem falar com ele. Isto era, falavam-se todos os finais de tarde, após os dois terminarem as aulas.
Anastácia sentia a sua ausência e, com isso trocaram de números de telemóvel. Falavam-se a toda a hora. Certo dia, o rapaz pediu-lhe fotografias mais íntimas e, inapropriadas para o seu estatuto social. Anastácia já tinha o rapaz como seu amigo e confidente e, enviou-lhe. Após o rapaz acusar a receção das mesmas pediu-lhe um encontro pessoalmente para conhecerem-se melhor. Ela aceitou.
 
 
 
Trocaram entre os dois, promessas de amor eterno e, conversas dignas de uma adolescente apaixonar-se. 
No dia combinado, a jovem dissera aos pais que, após as aulas iria para casa da colega para fazer um trabalho de grupo. Os pais que conheciam a família da colega em questão, aceitaram, claro. Tudo o que fosse vantajoso para a filha, eles concordariam. Após as aulas, Anastácia dirigira-se ao local. Ao chegar, deparara-se com um senhor que tinha idade para ser seu pai e, inocentemente sentou-se num dos bancos do jardim abandonado. Observou o homem a chegar perto de si e, sentiu um grande afronto e medo, pois ainda não mirava o rapaz da sua idade com quem tinha combinado o encontro.
- Olá Anastácia, como estás hoje? Estavas muito bonita nas fotografias que me enviaste. Será que queres-me mostrar agora pessoalmente? – questionou com aquela voz rouca.
 
 
A jovem colocou-se de pé e, sentiu uma grande vontade de correr e, gritar socorro! Porém, ele deteve-se e, colocou-a entre a parede e ele.
- Aonde vais, minha querida? Agora tens medo? Quando enviaste as fotografias parecias não ter…
- Largue-me, se não eu grito! – murmurava quase sem voz.
- Podes gritar! Ninguém te irá ouvir!
Anastácia, obviamente assustada, deu-se conta de que, ali estavam a passar um casal e, desatou a gritar:
- Socorro! Ajudem-me!
O homem, ao aperceber-se que o casal se dirigia a si, desatou a fugir.
 
Contudo, Anastácia quando voltara a sua casa, desativara todos os seus chats online e, começou a preocupar-se com o que, realmente era importante. Falar (novamente) com estranhos, não ser de todo, seu objetivo. Ficara com medo, sempre que ficava em casa sozinha por breves momentos. Contudo, aprendeu e, hoje, era uma madura e elegante mulher semelhante a uma princesa.
 

 
Confesso que, já tinha saudades de partilhar convosco um pequeno conto convosco. Este, foi para um desafio de escrita criativa que participei há algum tempo. Contudo, como todos os desafios tem limites de palavras, entre outros. Agora ao lê-lo, sinto que poderia ter desenvolvido certas partas, mas não quis tocar-lhe por opção.
 
Espero que gostem e, sobretudo compreendam a mensagem que pretendi transmitir. Penso que, hoje em dia a internet é importante para trabalhar, conectar com os nossos familiares e/ou amigos que estão longe, mas é preciso saber usá-la com prevenção. Principalmente com o público mais jovem.
 
O perigo na internet é algo que acontece mesmo diante dos nossos olhos e, continuamos  - simplesmente - a ignorar.
 
Eu já escrevi sobre o Assunto Das Verdades Escondidas nas Redes Sociais utilizando um caso real, caso pretenda visualizar o post, pode fazê-lo aqui.
 
Espero que tenham gostado do conto e, encontramo-nos em breve.
 
Até breve!
 
 
 
 
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