OPINIÃO: A RAPARIGA SEM PELE, MADS PEDER NORDBO

Olá, booklovers! 

Espero que se encontrem bem! 

Hoje partilho convosco mais uma opinião literária de um livro que, gostei muito da capa quando foi lançado em Portugal. 

 

Claro que, também, já tinha lido várias opiniões e, fiquei curiosa para conhecer esta história. Há pessoas que não gostam dos mistérios dos escritores dos países escandinavos e, eu penso que, quando o livro tem de ser bom, é! 

 

Vamos conhecer melhor o livro? 

Ficha Técnica:
 

Título Original: Pigen uden hud | Título Português: A Rapariga Sem Pele

Autor: Mads Peder Nordbo | Editora: Planeta

Género: Thriller | 1.ª Edição em abril de 2019

Número de páginas: 368 | ISBN 978-989-777-139-2

Lido em fevereiro/2020

Sinopse: 

 

" Eles estavam à beira do glaciar. O mar debaixo do helicóptero denso de gelo. À sua frente, a brancura infinita estendia-se até onde a luz podia alcançar. Milhões de cristais brancos. Excepto num lugar. Onde a múmia fora encontrada e Aqqalu vigiava.

 

Lá, o gelo estava vermelho-brilhante. 

Quando um cadáver viquingue mumificado é descoberto numa fenda no gelo, o jornalista Matthew Cave é destacado para cobrir a história. 

 

No dia seguinte, a múmia desaparece. O corpo do polícia que a guardava jaz no gelo, nu e esfolado, tal como as vítimas de uma horrível série de assassínios que aterrorizaram a remota Nuuk na década de 1970. 

 

Enquanto Matt investiga, fica chocado com as privações e violência brutal que os locais tomam como usual. 

 

Incapaz de confiar na polícia, começa a suspeitar de um encobrimento. É quando conhece uma jovem inuit, Tupaarnaq, condenada por matar os pais e duas irmãs, que Matt começa a perceber o quão profunda é essa história… 

 

E no perigo em que se meteu."

Mads Peder Nordbo 

Nasceu em 1970 e formou-se em Literatura, Comunicação e Filosofia pela Southern University na Dinamarca e na Universidade de Estocolmo. 

 

Trabalha no departamento de comunicação da câmara de Nuuk, a capital da Gronelândia, onde vive com a mulher e a filha. 

Opinião do livro…

 

Começando pelo princípio… Este livro conquistou-me nas primeiras páginas. Nunca tinha lido um livro que a narrativa se passasse na Gronelândia e, visto ser um país que nunca visitei, estava motivada a conhecer o petisco que o autor estava a dar. 

 

Petisco penso que é o termo certo, porque o autor não é muito descritivo, seja nas personagens, cenários, ações… As descrições feitas são muito superficiais. Ou seja, não consegui sentir e/ou visualizar uma ação que fosse. Por exemplo, no livro passa-se uma tempestade e eu não a consegui ver e sentir. (Estou a ser clara?)

" - Os adultos transportam as suas tristezas de infância consigo durante toda a vida. Por isso é tão importante amar os filhos, para que eles cresçam sabendo que o amor existe e que é seguro aceitar esse amor e amar de volta."

(Pag. 178)

 

Achei o livro muito confuso, enfadonho e, também o autor ter utilizado nomes complicados (nomes próprios dinamarqueses). A leitura não fluiu e, não consegui criar empatia com nenhuma das personagens, talvez por isso pelo estrangeirismo utilizado. Também, achei o final terminado muito à pressa. 

 

Achei interessante como disse, porque estava a ler um livro num país diferente e, também pela influência política e abuso de poder que é aqui retratado. Como nos dias de hoje, devo dizer. 

 

"Não podemos prender um homem inocente para que vocês possam obter espaço para respirar politicamente."

(Pag. 199)

Avaliação: 2 * / 5 

Todas as minhas expetativas foram "por terra" e, esperava outra história e, não que começasse a descobrir e a "montar as peças" a 40 páginas, se tanto, do fim. 

Foi uma leitura que foi um suplicio terminar e, parecia que tudo circulava em volta do mesmo assunto sem sairmos dali e, descobrirmos algo. 

Alguém já leu o livro? 

 

Gostaram ou têm interesse? 

 

Aproveitem para deixarem o vosso comentário da opinião. 

Beijinhos e, até breve!

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