AS CORES DO ASSASSINO | SARAH J. HARRIS [REVIEW]

Olá, queridos!

Hoje venho com mais uma crítica literária de um thriller que… Quando olhei para a sua capa disse: "Tens de vir comigo". Adorei a sua capa colorida e, claro, a sinopse atraiu-me imenso.

Ainda não tinha lido nenhum trabalho da Sarah e, fiquei com imensa curiosidade em ler um dos mais recentes lançamentos em Portugal pela Bertrand.

Penso que, ainda não vos disse, mas na ficha técnica o link de ligação do nome do autor do livro em questão (normalmente, coloco em todas as Reviews) ao clicarem, podem ler um pouco mais sobre a sua biografia.

Sem demorar-me muito mais… Vamos ao livro?

Ficha Técnica:

Título Original : The Colours of Bee Larkham's Murder |
Título Português: As Cores do Assassino

Escritora: Sarah J. Harris | Editora: Bertrand

Género: Thriller | 1.ª Edição em junho de 2019

Número de páginas: 408 | ISBN 978-972-25-3675-2

Lido em setembro/2019

Sinopse:

"Um romance fascinante, repleto de suspense, em que um rapaz com sinestesia - que associa cores a sons - tenta descobrir o que se passou com a sua vizinha. Onde está ela? Porque é que ainda não voltou para casa?

Jasper não é uma criança vulgar. Com treze anos, vive num deslumbrante mundo colorido que mais ninguém consegue ver, nem mesmo o seu pai. Palavras, números, dias da semana, vozes das pessoas : Tudo tem uma cor própria. Mas recentemente é atormentado por uma cor de que não gosta e que não entende - a cor do homicídio.

Jasper tem a certeza de que alguma coisa aconteceu a Bee Larkham, mas parece que ninguém o compreende. Jasper tem de descobrir toda a verdade sobre o que se passou naquela noite, incluindo o seu envolvimento no que ocorreu. Aparentemente, alguém quer impedir isso a todo o custo."

Opinião…

Sobre as Personagens & Narração…

Jasper, um miúdo de 13 anos, vive numa pequena localidade (Vincent Gardens) e, sente-se desemparado com a indiferença do pai e, também com o desaparecimento da sua vizinha, Bee Larkham, na qual cria uma amizade. Como ele não é uma criança comum e, atribuiu todos os sons, vozes a cores (até a números ou a dias da semana), sente-se sozinho e que, ninguém o compreende nem o leva a sério. Inclusive é vítima de bullying por assim dizer.

Entretanto, com o desaparecimento da sua amiga (Bee Larkham), Jasper confronta-se com uma cor da qual não gosta e não entende a verdadeira razão - a cor do homicídio - e, fica muito assustado com esse facto. Jasper, através das suas telas, tenta compreender o que realmente aconteceu e, se até ele próprio até que ponto está envolvido no caso.

(Relativamente à história vou tentar não dizer muito mais para não desvendar muito da essência do livro.)

O livro fala de algumas componentes fortes, no meu ponto de vista. A personagem principal (Jasper) tem autismo (Sinestesia) e, sensibilizou-me a constante luta diária de uma doença da qual eu desconhecia.

O início prendeu-me muito. A meio da leitura tornou-se quase viral com tanta cor que o Jasper associava e pintada de tudo. Mas por outro lado, conheci cores durante os dias de leitura que nunca imaginei ouvir e achei até "engraçado" essa parte. Um pouco mais de metade do livro voltou-me a prender novamente, porque fui-me envolvendo com a história e, quando dei por mim, já queria conhecer ainda melhor não só do enredo, mas da vida diária do Jasper (Um miúdo muito querido, por sinal). Teve ali uma parte que, para mim, tornou-se um pouco aborrecida ou quase mesmo repetitiva, mas, por sinal, cruza-se bem com o final.

Achei interessante o tema da sinestesia ter sido abordado e da forma como a escritora recriou uma história muito bem escrita.

A escrita de Sarah J. Harris que, eu desconhecia, foi muito fluída e corrente. A descrição da personagem e o próprio desenvolvimento da mesma bem construída.

Achei interessante que, além do tipo de autismo abordado, outros temas bem atuais - e que os vejo a serem "reproduzidos" constantemente na vida real -  terem sido retratados no livro. Por outro lado e, apesar de os ver recriados no nosso dia-a-dia tinha algumas coincidências a mais.

Uma coisa da qual não gostei e, que para mim faz parte de um bom thriller é ficarmos admirados com o assassino. Eu achei previsível e, descobri-o, na minha opinião, cedo demais.

É um bom thriller, muito bem escrito, cativante e, como disse, foi-me marcante os temas fortes retratados.

Avaliação: 4* / 5 

Este livro foi lido para o #BookBingoLeiturasAoSol2019 na categoria "Último livro que compraste" e, também lido para o desafio do #SeptemberThrills.

Recomendo a leitura do livro a todas as pessoas que gostam deste tipo de livro e, para quem não gosta muito, irá, com certeza, apaixonar-se pelo Jasper. 

De momento penso que não tenho muito mais a dizer. Digam-me da vossa justiça :P

Já leram o livro? 

Têm interesse?


Costumam ler muitos thrillers / policiais?

Contem-me tudoooo :) 

Até ao próximo artigo. Beijinhos, 

Próximo artigo: Dia 10 de outubro, quinta-feira.

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