O AMOR TAMBÉM SE TEMPERA! | CONTO

Como é possível chegar ao final de mais um dia e, não ter o teu toque?

Como é possível chegar ao final de mais um dia e, não ter o teu carinho?

Como é possível que, chegues a ignorar o óbvio que está mesmo à tua frente?

Como é possível que, rejeites o amor de quem implora a tua atenção constantemente?

Como é possível que, tornes-te vencido por algo que nem fizeste questão de lutar?

Pensas o quê? Que por teres não tens de lutar?

Sabes como, por exemplo, faz-se uma refeição ao final do dia? Então, resumidamente, explico-te: Primeiro temperas ou marinhas a carne (por exemplo) e, depois deixas-ma repousar um pouco; Depois preparas os acompanhamentos, certo? Em terceiro lugar, cozinhas a carne e os acompanhamentos e, só de seguida é que “sai” a tua (deliciosa) refeição. 

O amor é semelhante. 

Simplesmente, não chegas perto de alguém e, direcionas-te ao teu prepósito. Tens de saber acarinhar para, juntos, chegarmos ao teu benefício aguardado. Nem tudo é água e, nem tudo é sal! Há que saber colocar tudo a meio termo e, não seres egoísta ao ponto de, pensares e, teres simplesmente o que idealizas sozinho!

Sabes o quanto anseio por começar o meu dia e, receber um “Bom dia” alegre e, bem-disposto? 

E, sabes o quanto anseio terminar o meu dia de trabalho e, querer (muito) chegar a casa para encontrar-te?

Acho que, nunca saberás a sensação de todas as coisas boas que acontecem, simultaneamente, ao teu redor, quando continuar com o teu próprio jeito de continuares a olhar para o teu umbigo!

Acho que, nunca conhecerás o mundo tão belo lá fora, quando não reconheceres o bom que há de ti!

Acho que, nunca darás valor ao que te dão e, que, simplesmente… nunca irás retribuir!

Este foi mais um conto, na qual, participei há uns dois anos num desafio de escrita criativa. Um desafio que, devo dizer, muito prazeroso. Não só para os desafios dados constantemente, semana após semana, mas foi muito enriquecedor. 

Em resposta a alguns dos leitores que me seguem (e eu agradeço muito por isso) e, questionam se o que escrevo é baseado na minha vida pessoal, a minha resposta é não. Apesar de muitos deles escrever na primeira pessoa (como é o caso deste), a base da minha escrita consiste em tudo o que se passa à minha volta e/ou episódios com amigos ou desconhecidos. 

Tenho por hábito dizer que, partilho nas minhas redes sociais aquilo que pretendo que conheçam de mim. Não sobre a minha vida total ou parcial! Por isso, satisfazendo-vos a curiosidade, talvez até um dia partilhe um livro autobiográfico. Que acham? (Risos)

Espero que tenham gostado de mais um conto. Hoje fico por aqui! Até breve! 

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