O ÚLTIMO FÔLEGO, ROBERT BRYNDZA [OPINIÃO]

Olá, Booklovers! 

Hoje venho partilhar convosco mais uma opinião de um livro de um autor que gosto muito. E, posso-vos dizer que li este livro em apenas dois bocadinhos de tardes. Penso eu, que dá para ver já um pouco do meu ânimo ao falar deste livro e autor, certo? 

⏭SINOPSE

⏭ Opinião

Em "O Último Fôlego", a já conhecida Detective-Chefe Erika Foster, encontra-se descontente com o seu trabalho, pois foi transferida para a Esquadra de Bromley, para a Equipa de Projetos,  enquanto o que ela mais gostava e mais lhe gozo lhe dá é, pertencer à Equipa de Investigação de Homicídios.  

Mas toda esta inquietação é ultrapassada, quando é alertada sobre um novo possível assassinato. É encontrado num contentor do lixo, uma mulher bela e jovem e, com o seu vestuário encharcado com sangue. Apesar deste caso não lhe pertencer, Erika Foster, implora para regressar à equipa de investigação, a fim de resolver este caso.

O que Erika encontra, é um caso "abandonando" - acontecido quatro meses antes - com semelhanças com o assassinato de "agora". Entretanto, aparece mais uma vítima e, Erika tem de agir conforme o seu instinto e vocação.

O assassino - com identidade falsa - conhece as vítimas via online, persegue-as, atacando-as de uma forma muito precisa, sem deixar qualquer rasto. Entretanto, uma nova jovem aguardar o seu encontro "romântico" e, é raptada. A equipa de investigação só espera que não seja mais uma vítima.

"Sou muito teimosa e bruta com as pessoas. Talvez esteja na altura de mudar. Não consigo esquecer este caso. Preciso de trabalhar nele. O meu orgulho e a minha teimosia são a razão de estar numa secretária, a empurrar papéis de um lado para o outro."

(Pag. 50)

Neste quarto volume da série, já encontramos uma Erika mais sensata, equilibrada e, capaz de "meter" o seu orgulho de lado. Nos volumes anteriores, conhecemos uma Erika que "olha a meios para atingir fins".

Na minha opinião, senti que, o autor focou-me um pouco mais na personalidade da detetive e, de certo modo, a dar um novo rumo aos dias dela, que poderia ser de qualquer um de nós. 

"Se a vítima tivesse saído do bar dez minutos mais tarde, ou lembrado de trancar a porta do carro ou tomado um caminho diferente, ainda estaria viva."

(Pag. 41)

A história agarrou-me desde a primeira página, como Robert Bryndza já me habituou. Ao longo das páginas, temos capítulos alternados entre a investigação sob o ponto de vista da Erika, e, vamos aos poucos conhecendo o quotidiano do assassino e, como a população vê o seu "bom comportamento" perante a sociedade.  Este, é para mim um dos pontos que mais gosto nos livros do autor - além da escrita cativante e viciante - são os capítulos alternados, mantendo sempre o mistério "escondido" e, fazendo-nos devorar o livro. 

Além disso, outro dos pontos que o autor já nos acostumou, foi a ter capítulos curtos. O que nos faz virar compulsivamente a página e, quando demos por nós, já o lemos num ápice. 

Sinto que, neste livro o autor tocou num dos pontos "sensíveis" da realidade de hoje em dia :A realidade escondida e facilmente falseada nas redes sociais. Uma das temáticas que já tinha escrito aqui numa das rubricas do blog.

A REALIDADE ESCONDIDA NAS REDES SOCIAIS

Avaliação: ⭐⭐⭐⭐⭐

Ao longo de quatro livros e de investigações junto do Robert Bryndza, penso que, este está a tornar-se num dos meus escritores de policiais que admiro e, que se tivesse 24 horas completas, leria os restantes dois volumes que me faltam ler desta série. E, estou empolgada para descobrir o desfecho da Erika e, os próximos casos que irá comandar dentro da equipa. 

E, vocês? Têm por hábito ler policiais? Têm um autor preferido? 

Este livro foi lido para o Desafio Mensal de Maio, em que tínhamos que Ler Policiais/Thrillers. 

Espero que tenham gostado - uma vez mais - da minha opinião em relação a este livro. Como sempre, gosto imenso de partilhar convosco. 

Um beijinho e, até breve!  

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