OPINIÃO: À PROCURA DE ALASKA, JOHN GREEN

Olá, Booklovers! 

Hoje venho partilhar mais uma opinião de um livro que li e, … Não gostei! 

⏭SINOPSE

⏭Opinião 

Este livro conta-nos a história de Miles Halter, um miúdo apaixonado pelas últimas palavras dos livros que lê e, cansado de viver com os seus pais - e, seguindo as pisadas do pai - vai estudar para um colégio interno "Culver Creek". 

""Vou em busca de uma Grande Incógnita". É essa a razão que eu vou. Para não ter de esperar até morrer para começar a minha busca por uma Grande Incógnita."

(Pag. 15)

E, depois com todos os episódios de partidas e brincadeiras entre miúdos, conhecemos outros seus colegas, como por exemplo, a Alaska que, na minha opinião foi a personagem com mais personalidade nesta história. 

Ao ler as primeiras páginas deste livro, o autor revela que esta história tem registos verídicos da sua história em adolescente.

Confesso que, iniciei esta leitura de "mente aberta", apesar de, não já identificar-me com este autor nem com Young-Adult em geral e, este não foi excepção.

Achei este livro - a nível de divisão de capítulos, escrita, mistério - muito semelhante ao livro do mesmo autor "As cidades de papel" - um livro da qual não gostei.

OPINIÃO | AS CIDADES DE PAPEL

Para mim, o mais importante neste livro foi sem dúvida o sentimento de nostalgia com as partidas e brincadeiras que fazia junto com os meus colegas de escola. Mas, não considerei este tipo de brincadeiras com o Miles, Alaska, o Corronel e outros miúdos o comportamento de adolescentes, mas sim de crianças. À exceção das bebedeiras (excesso consumo de álcool), tabaco e a descoberta da sexualidade - por assim dizer. Por esse último motivo é que não recomendo este livro a uma idade inferior da adolescência, se não, aconselharia certamente a crianças com 12, 13 anos.

"Só aprendemos a lição quando aprender a lição se torna escusado."

(Pag. 248)

Outro ponto interessante foram as citações que o autor utiliza ao longo do livro (devido ao dom de Miles que decora as últimas frases dos livros que lê) de vários autores privilegiados como por exemplo, de Simón Bolívar e, François Rabelais e, numa última parte do livro, John Green explica o seu ponto de vista.

Em suma, não li a última parte do livro (mais ou menos 100 páginas) em que o autor coloca alguns cenários e partes cortadas (de edições anteriores e/ou do primeiro manuscrito entregue desta história), pois já estava cansada de levar um ritmo de leitura enfadonho e cansativo.

Avaliação: ⭐

É um livro sem graça, sem humor e sem grande história para que percamos tempo a ler. E, refiro novamente que, esta história pode ter grande proveito junto do pessoal mais novo.

De qualquer forma, lamento a todos os fãs que acompanham o John Green com grande familiaridade, mas este livro não foi para mim, nem para o meu grupo alvo. Certamente que, se o lesse há uns 10/15 anos iria delirar com esta história, mas tal não aconteceu.

Deste autor, aconselho a lerem "A Culpa é das Estrelas". 

OPINIÃO A CULPA É DAS ESTRELAS

Espero que tenham gostado da minha companhia. Volto em breve! Beijinhos,

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