NÃO É A HISTÓRIA DA MINHA VIDA




Quando somos mais pequenos ouvimos muitas vezes o começo de uma história - provavelmente - com um final feliz com... "Era uma vez…" e, este texto, não começará de forma diferente. 

Portanto… 


Era uma vez… uma menina que vivia numa pequena aldeia com os seus avós. 

Os pais faleceram quando ainda era muito pequena num acidente rodoviário e, então ficou aos cuidados dos seus avós que tanto gostavam e admiravam a menina. 

A menina e os seus avós eram muito pobres, por isso, viviam numa pequena casinha. A casinha, era por sinal, muito acolhedora. 




A menina tornara-se muito amiga de todos os seus vizinhos, animais e, dava muito valor às pequenas coisas da vida. Tinha um certo prazer ao dar carinho a tudo e a todos que a rodeavam. Ensinava a ler a escrever às pessoas com mais dificuldades; Fazia companhia aos seus vizinhos mais solitários; Ajudava os habitantes da aldeia com necessidades especiais e, que necessitavam do seu auxílio em pequenas tarefas domésticas. 


A menina crescera e, ao longo do tempo, deixou de estar muito presente pela vizinhança. Apesar de, ter sido por uns avós que mal tinham para si, estes sempre a incentivaram a seguir o ensino e a aceitar tudo o que estivesse direcionado para ela. No fundo, ensinaram-lhe a aceitar tudo de bom agrado. 




Apesar da sua entrada na escola e, com isso, mais exigência para a menina, a sua avó ficara doente. Por isso, entre a escola e cuidar da avó, o tempo ficara bastante limitado. 


A menina estava triste. Não conseguia estar sempre perto da avó, nem conseguia ir visitar os vizinhos que, com o tempo, tinha ganho muito afeto por eles. 


Não passara muito tempo… Os vizinhos começaram a sentir a sua falta e atenção. O sorriso da menina era encantador e enchia muitos corações "abandonados". Os habitantes da aldeia, começaram, a procurá-la. Depois de, conhecerem a verdadeira causa da ausência da menina, decidiram por si só, a afastarem-se. 



A menina fez de tudo para a sua avó ficar melhor. Depois, começou a ver que a sua querida avó já começara a sorrir e a mostrar melhores caras pela manhã. 


A menina, com apenas alguns tenros anos de idade, tinha ajudado "meio mundo" e, neste instante, sentia-se sozinha, sem apoio, mas ao mesmo tempo, feliz por ter ajudado a sua avó quando ela precisou de si. 




Esta foi uma pequena fábula que já tinha escrito há algum tempo e, achei por bem, colocar no Projeto de Escrita Criativa deste mês de agosto, através da Blogagem Coletiva

Com este pequeno conto o que pretendi transmitir é que… Quando ajudamos o próximo, todo o mundo gosta de nós. Quando - por algum motivo - acabamos por nos afastar para dar atenção a alguém do nosso laço familiar (Por exemplo), acabamos por sentir-nos sozinhos e sem apoio que, outrora já tínhamos dado. 

Simplesmente quando não servimos, somos facilmente descartados! 




Assim é o mundo… Todo o mundo feliz, encantado, mas ingrato! 

Esta, não é - obviamente - a história da minha vida. Simplesmente utilizei um exemplo banal para, uma vez mais, participar no projeto e, também, penso eu, com uma mensagem importante, necessária nos dias de hoje. 


Espero que tenham gostado deste bocadinho. Já sabem que podem pronunciar-se na caixa de comentários. Como sempre gosto de ouvir do vosso lado. 


Beijinhos e, até amanhã, 


Direitos de imagem : Imagem1Imagem2Imagem3 ; Imagem4.

Nos comentários poderá deixar a sua análise, sugestão ou crítica. Não se preocupe! O seu comentário irá para aprovação :)

Comentários

  1. Gostei sim.
    Está visto que tem jeito para escrever histórias.

    Isto quer é mais escritas criativas.
    Boa continuação.

    Beijinhos
    Os Piruças

    ResponderEliminar
  2. Infelizmente, hoje em dia muitas pessoas veem o outro como descartável. Se não lhe some em nada, não lhe convém, te deixam de lado e partem para a próxima. Vida que segue. Triste mas real, acontece. Eu mesma quando mais nova tive um grave problema de saúde e todos que se diziam meus amigos sumiram. Ninguém veio me visitar ou saber se eu tava bem.

    Abraço,
    Parágrafo Cult

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Olá, Larissa! Lamento o sucedido e, também digo-lhe que… Esses seus "amigos" provavelmente eram meros conhecidos na sua vida. Amigo apoia, ouve e enxuga as suas lágrimas…
      Beijinhos e, espero que esteja tudo bem consigo!

      Eliminar

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