A GRANDE SOLIDÃO, KRISTIN HANNAH [OPINIÃO]
Olá, booklovers!
Hoje partilho convosco a opinião de mais um livro que - certamente - não irão perder esta leitura.
Já tinha lido um livro desta autora e, tornou-se num dos meus preferidos até hoje. Este é mais um para eu juntar à minha lista.
Antes de vos dizer a minha opinião sobre "A Grande Solidão", faço-vos um pequeno resumo:
Nesta história conhecemos Leni, uma menina de 13 anos e, que ainda procura o seu lugar no mundo.
O seu pai, Ernt Allbright, um sobrevivente à Guerra no Vietname, regressa diferente e violento, como se a família fosse culpada dos seus pesadelos ou memórias da guerra.
A mãe, Cora, disposta a encontrar a paz e harmonia na família, segue todos os caprichos e ideias do marido, tudo em prol do amor.
À primeira instância, Alasca, parece uma opção e rumam em busca do desconhecido. Mas tudo o que não conhecem são as condições que esta terra lhes oferece e, sobretudo, como os alasquianos são amigos e protegem-se mutuamente. Fatores esses que incomodam e, é caso para se dizer que "Quando a generosidade é muita, o pobre desconfia". Outro fato que os Allbright ficam surpreendidos é que os recursos nesta localidade são limitados com a chegada do gelo, neve e, temperaturas mais baixas. O que, por sua vez, torna a sobrevivência mais desafiadora.
"Viver no Alasca não significa continuarem a ser quem eram quando para cá vieram. Significa mudar. Aqui estão na selva, meninas. Isto não é uma fábula nem um conto de fadas. É real. Duro. O Inverno está aí não tarda nada, e acreditem que é diferente de todos os invernos que conheceram. É capaz de selecionar os mais fracos, e depressa. Vocês têm de aprender a sobreviver."
(Pag. 53)
À medida que o Inverno avança, o estado mental (frágil) do pai "cai a pique" e, em consequência disso, o afastamento da família.
Na pequena cabana onde vivem, no meio "do nada", Leni e Cora - rapidamente - confrontam-se com uma triste realidade : Estão sozinhas e, são as únicas responsáveis pela sua proteção.
"No Alasca podes cometer um erro. Um. O segundo será a tua morte."
(Pag. 64)
Claro que, toda a história parece previsível, mas surpreende-nos sempre com uma nova reviravolta na história.
Se eu contava com este desenvolvimento e posterior final? Nunca!
É uma história emocionante que não nos consegue deixar indiferente. Se gostava da escrita da autora, passei a gostar muito mais, tornando-se assim, uma das minhas escritoras de eleição. Também, verdade seja dita, não é difícil de não gostar.
Outro ponto que gostei muito, foi a forma como a autora nos dá a conhecer o Alasca. Não é de todo um destino de eleição ou que um dia penso ir e, penso nunca ter lido nenhum livro em que a ação lá se passasse, mas a forma como é descrita é encantadora.
Avaliação: 5 * / 5
Não posso contar-vos muito mais sobre a história, mas "A Grande Solidão" é um livro cheio de esperança e, de certo modo, nos ajuda a erguer ou a encontrar forças e esperanças, após uma "tempestade". É um bom livro para lermos nesta época para nos ajudar, de certo modo, a ter esperança num amanhã melhor e que, um dia, tudo ficará bem.
"Leni aprendera a enterrar o medo, a varrê-lo para um lugar silencioso e a cobri-lo com um sorriso (…)"
(Pag. 404)
A autora consegue descrever fatos reais com uma "pitada" de ficção, de uma forma ligeira e, de certo modo, a encontrar soluções para quem está numa situação mais sensível.
Recomendo a leitura "A Grande Solidão" e, a escrita envolvente, fantástica da autora que - certamente - não deixará ninguém indiferente.
Por hoje é tudo. Sintam-se à vontade para deixarem o vosso comentário (Se já leram, se pretendem ler, se gostam da autora). Como sabem, gosto sempre de vos dizer.
O #alldaysonapril continua e, amanhã teremos - novamente - um novo post.
Encontro-vos por cá?
Beijinhos,
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Nos comentários poderá deixar a sua análise, sugestão ou crítica.
Fiquei curiosa com este livro. Tenho que ler.
ResponderEliminarBeijinhos!
Olá, Ana!
EliminarNão te irás arrepender com esta leitura :)
Beijinhos